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Enviada em: 24/09/2017

Com a Terceira Revolução Industrial há um grande salto na área tecnológica, bem como o advento do modelo de produção Toyotista. Com produtos cada vez mais atraentes e menos duráveis surge um mercado consumidor altamente alimentado por ideais capitalistas. A partir daí, a junção do consumo exacerbado e o alto crescimento populacional desconstroem o que entende-se por sustentabilidade.   Paralelo a esses ideais, nota-se que usufruir dos privilégios que o dinheiro proporciona é um prazer, senão o único, na visão de boa parte do corpo social. Tal fato leva a crer que o ter, inúmeras vezes, é mais importante que o ser, isso vai de encontro ao pensamento ao pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman, que refere ao fato de que as pessoas consomem pelo valor agregado que o bem material proporciona. Nessa situação, as grandes empresas tendem a aumentar sua produção, logo, a retirada de matéria-prima do meio ambiente.    Sob outra perspectiva, com o aperfeiçoamento dos meios tecnológicos e as facilidades que eles trouxeram para o cotidiano a população tornou-se imediatista. Acostumados a ter tudo de forma prática e instantânea a sociedade contemporânea prefere descartar e trocar à consertar e reutilizar. À vista disso, o desejo por um mercado cada dia mais atualizado é inferido nas ações da sociedade, que busca sempre por novos produtos, gerando grande quantidade de lixo.  Em suma, é evidente que os hábitos consumistas adotados pela sociedade quebram o equilíbrio com a sustentabilidade e, por sua vez, causam sérios problemas ao planeta. Com isso, é importante que o Estado em conjunto com as Empresas introduzam locais de descarte adequando para produtos, bem como estabeleçam limites para a extração da matéria bruta na natureza. Já a escola, por meio de aulas sobre sustentabilidade, conduzirá a formação de consumidores conscientes na preservação do meio ambiente. Por fim, a mídia deverá desconstruir a imagem de que consumo é sinônimo de felicidade, por meio de suas propagandas.