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Enviada em: 12/10/2017

De acordo com o ideário do filosofo francês Lipovetsky a hipermodernidade revela o paradoxo entre a cultura do excesso e da moderação. De forma análoga ao pensamento, o equilíbrio entre em consumo e sustentabilidade, torna-se um dos maiores desafios hodiernamente, haja vista é a base para manutenção do capital. Nesse contexto, há dois fatores que não devem ser negligenciados como: a acriticidade social em relação ao poder de compra e a obsolescência programada de algumas empresas.       Primeiramente, o ato de consumir está ligado à realização profissional e ascensão social. Tal fato, pode se associar que o incentivo ao consumismo advém de vários lados como o marketing das empresas e os meios de comunicação que apresentam novas de “pseudo necessidades”. Nesse cenário, apesar do aumento do consumo caracterizar um desenvolvimento economia para o país, urge a necessidade em se difundir o consumo consciente – fruto de uma conjugação entre a preocupação com o meio ambiente e a autonomia do indivíduo.      Outrossim, convém frisar as estratégias mercadológicas “não sustentáveis” adotadas propositalmente por algumas empresas. Durante a profunda crise econômica de 1929, observou-se que os produtos duráveis desfavoreciam a economia, pois reduzia o consumo, destarte visando à obtenção máxima do lucro começou-se a desenvolver produtos com um tempo curto de uso e lançando um novo modelo frequentemente, que faz com que os troquem de produtos mesmo tendo um em bom estado de observação processo denominada “obsolência psicológicos”. Diante disso , instala-se a a defasagem ambiental na fase de produção e  descarte.        Torna-se evidente, portanto, os motivos para o desequilíbrio entre consumo e sustentabilidade. A fim de que essa questão seja elucidada, é mister que a tríade Estada, Educação e Mídia atuem em conjunto instruindo o corpo civil. Para que isso ocorra, torna-se imperativo que: o Ministério da Educação aproveite a discussão da reformulação do ensino médio e acrescente disciplina de educação ambiental e de consumo racional. Ademais, a mídia deve debater o tema da obsolescência das empresas em rede nacional, para esclarecer a população sobre o marketing e paralelamente educar os cidadãos a optar por bens duráveis. Assim, o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade deixarão de ser conceitos paradoxais e passaram a ser complementares.