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Enviada em: 12/10/2017

Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir. Logo, com o avanço do sistema capitalista recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. No século XXI, a preocupação com excesso de consumo e a falta de sustentabilidade, deve-se ao poder midiático e a obsolescência programada.  Em uma primeira análise, a mídia influência a população no excesso de consumo, devido ao seu poder e pelo capitalismo. Dessa forma, os indivíduos são aliciados à compra, com modelos diferentes de um mesmo produto. Contudo, essas mercadorias não são lançadas no mesmo período, uma vez que a sociedade consome a primeira e daqui há alguns meses a outra criação é lançada e novamente o indivíduo quer adquirir. Com isso, percebe-se o ciclo vicioso da consumação e sem nenhum modelo sustentável.  Ademais, em segundo plano, no fordismo existia apenas um tipo de carro, o Ford-T preto. Nesse sentido, as pessoas não compravam outro carro, por ser do mesmo modelo, mesma cor e além disso o carra era durável, não tendo motivos para consumir outro. Entretanto, com a intensificação do capitalismo, as empresas começaram a reduzir o tempo de duração dos produtos, a obsolescência programada. Desse modo, incentivando o consumo da população e destruindo o modelo sustentável.  É preciso que os indivíduos assumam, portanto sua responsabilidade diante do excesso de consumo e a falta de sustentabilidade, uma vez que, envolve a mídia e o poder das empresas. A fim de atenuar o problema, o Poder Legislativo deve criar leis para reduzir propagandas influenciadoras , com o intuito de reduzir o consumo. De modo análogo, o Poder Judiciário deve investigar e punir empresas que utilizam o método de redução do tempo de duração dos produtos. Sendo assim, desde que haja a parceria entre governo, comunidade e família, será possível amenizar os problemas ambientais, construindo um Brasil mais sustentável.