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Enviada em: 04/10/2017

O homem é produto do meio em que vive. O pensamento baseado no movimento cultural naturalista, torna evidente o desvelo que se deve ter com os valores conferidos para propiciar uma sociedade diligente, objetivando a inibição de quadros infestos, como o referente ao consumismo desenfreado que gera sérios danos ambientais e, por isso, com base no líder Mahatma Gandhi, precisa de intervenções no presente com o intuito de garantir um futuro livre desses efeitos infestos. Em primeiro plano, é indubitável que o modelo capitalista vigente esteja dentre as causas desse problema. Isso se justifica, essencialmente, pela sociedade do espetáculo, proposta por Guy Debord e que, de forma análoga, é percebível na atualidade, dada as imagens de superioridade advindas do dinheiro e seu poder de compra que são propagadas pela mídia e fomentam o desejo compulsivo de consumo pelas diversas classes. Como resultado, a demanda de recursos naturais é crescente e, de acordo com dados do Greenpeace, atualmente, já se consome mais do que o planeta terra tem pra oferecer. Além disso, a a taxa de resíduos aumenta e se torna um estorno, principalmente, nos países subdesenvolvidos que não possuem um destino adequado do lixo gerado pela população, deteriorando, assim, ainda mais, a natureza. Em decorrência dessa conjuntura e a fim de tentar abrandar essa problemática, é necessária a atuação do estado, que através dos seus poderes, deverá decretar o uso de apenas alternativas sustentáveis para o destino dos resíduos; além de promover eficientes coletas seletivas, dispondo também de fiscais com a intenção de verificar a separação do lixo em cada residência; bem como, vincular campanhas à mídia com orientações no sentido de evitar o consumo excessivo. Ademais, o MEC deverá desenvolver projetos de debates para serem desenvolvidos nas escolas, visando desconstruir o ideal capitalista de consumo e, dessa forma, contribuir com valores positivos para formação de uma sociedade consonante.