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Enviada em: 18/10/2017

Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Eco-92) ganhou adeptos no mundo todo ao elaborar metas que visavam o alcance do desenvolvimento sustentável. Porém, muitos países em virtude do modelo de produção e consumo estabelecido, ainda não colocaram em prática as políticas ambientais elaboradas durante esse evento, intensificando o aquecimento global. Na atualidade, a sustentabilidade continua sendo colocada em segundo plano é o consumismo exacerbado agrava os problemas ambientais.   Em primeira análise, é importante destacar a influência da mídia nesse cenário. Os meios comunicativos estão presentes no cotidiano de toda a sociedade e são os principais responsáveis por moldar os padrões de consumo pouco sustentáveis do país. A partir de novelas, filmes, propaganda e redes sociais, as indústrias de consumo determinam o que os indivíduos devem comer, vestir e como devem se comportar. Esse fato faz com que muitos cidadãos percam o senso crítico, sem julgar os danos ambientais por trás dos produtos consumidos.  Ademais, convém frisar que a vida útil dos novos produtos está cada vez menor.  Nesse sentido, é interessante destacar o fenômeno da obsolescência programada, estratégia utilizada pelas indústrias para movimentar a economia e aumentar o consumo, a partir da redução do tempo útil de funcionalidade dos produtos, tornando-os obsoletos mais cedo. Por conseguinte, cada vez mais recursos naturais são explorados.   A fim de atenuar o problema,em primeiro lugar, a conscientização deve partir dos próprios indivíduos, que dão mais valor a acumular bens do que preservar. Em seguida, o Ministério Das Comunicações em parceria com o Ministério do Meio ambiente, deve realizar campanhas midiáticas que problematizem a relação do consumo exagerado com os problemas ambientais visando construir, cada vez mais, uma sociedade sustentável. Por fim, as escolas podem promover atividades para debate sobre os impactos ambientais e envolver as famílias nesse projeto.