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Enviada em: 31/10/2017

Os humanos, desde primórdios, precisam de retirar, da natureza, recursos necessários à sua sobrevivência. Porém, atualmente, por questões econômicas, sociais e políticas, existe, infelizmente, uma exploração excessiva de recursos naturais, e, caso esse ritmo de exploração não diminuía, teremos graves consequências para nossas vidas no planeta Terra.  Em primeiro lugar, é necessário analisar fatores econômicos. O imediatismo do progresso ligados a ideologia econômica predominante, que é o capitalismo, faz com que empresas visem produzir cada vez mais. A fabricação dos produtos causa grande danos ao meio ambiente pois, além da extração de matéria-prima, é utilizado grande quantidade de água e energia.  Além disso, a sociedade, que deveria lutar para diminuir esse tipo de comportamento, acaba tornando-se negligente e incentivando-o com o consumismo desenfreado, visto que, além de produzir grande quantidade de lixo, - muitas vezes descartados incorretamente -, aumenta a demanda de produtos no mercado, incentivando a produção excessiva.   Ademais, vivenciamos, também, um panorama de falência das utopias. As pessoas estão deixando de idealizar um mundo melhor para todos e adotando uma postura cada vez mais individualista. Um dos motivos para essa descrença é que existe um sentimento de impotência diante do sistema, resultando em um conformismo generalizado. Esse sentimento de impotência é ampliado devido a falta de medidas efetivas no desenvolvimento sustentável, à exemplo das diversas conferências verificadas longo dos anos, - como a de Estocolmo, em 1972, e a Rio +20, em 2012 -, que visavam discutir e propor medidas cabíveis sobre os impactos negativos da ação humana no meio ambiente e, apesar de serem positivas para chamar a atenção para a existência dos problemas ambientais, a ausência de metas associadas a ações concretas para atingir os objetivos definidos acaba deixando tudo na teoria, não verificado na pratica.  Fica evidente, portanto, que é necessária a existência de um sistema que vise conciliar o desenvolvimento com a conservação dos recursos naturais. Para isso, o governo pode oferecer incentivos fiscais à empresas que poluírem menos, como isenção de impostos, ou ampliar o crédito de carbono. ONGs e escolas podem trabalhar na conscientização através de palestras que falem sobre os riscos do consumismo para o meio ambiente e sobre descarte correto de lixo; escolas podem, inclusive, incluir no currículo escolar aulas sobre educação ambiental. A mídia, que tem papel fundamental na formação de valores, pode produzir documentário mostrando a quantidade de recursos utilizado na produção de produtos. Somente assim teremos uma vida produtiva em harmonia com o meio ambiente.