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Enviada em: 13/10/2017

O valor da educação nas transformações sociais.      ''Se a educação não transforma a sociedade, tampouco a sociedade muda.'' Essa ideologia estabelecida pelo filósofo educador Paulo Freire, na qual o ensino é capaz de configurar as relações entre a sustentabilidade e moral, reflete a possibilidade de mudanças entre o consumo e sustentabilidade no Brasil. Desse modo, é preciso que existam regras efetivas para que ocorram mudanças radicais.         Primeiramente, fatores históricos influenciam na continuidade da problemática. A chegada da Revolução Industrial fez com que a modernidade fosse resumida na criação de bens de consumo e lucros a partir dos recursos naturais e, consequentemente, o progresso estritamente ligado à economia. De maneira análoga, não existe melhor qualidade de vida sem a preservação do meio ambiente, tendo em vista que o desequilíbrio ambiental é responsabilidade não apenas unilateral do Governo, mas também social que fortalece a degradação sem o preparo na destinação de resíduos sólidos.      Além disso, a gestão pública é a principal causadora do transtorno entre consumo e sustentabilidade. A Constituição Federal cujas leis garantem direitos que devem ser respeitados, no Artigo 225, determina que a sustentabilidade e viver em um meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito do cidadão e dever do Estado. Nessa leitura, existe a fragilidade constitucional que permite o atual modelo de consumo sem pensar nos problemas ambientais como o acumulo de lixo, propagação do chorume e chuva ácida ocasionados pela retirada de recursos naturais e irresponsabilidade ambiental  que vão de encontro com as leis estabelecidas pela Carta Magna.              Portanto, propostas devem entrar em vigor a fim de solucionar os problemas já mencionados. Para tanto, O Governo deve impulsionar mudanças nas destinações de lixos, aplicando normas rígidas e sentenças judiciárias por irresponsabilidade ambiental, fazendo apurações de denúncias ao desperdício de recursos naturais e intensificar fiscalizações de ilegalidades. Ademais, o Ministério da Educação deve adequar as novas práticas educacionais realizando palestras e conversas dentro da sala de aula com a participação dos responsáveis sobre a influencia do consumo no impacto ambiental e como colaborar com os avanços sustentáveis para o exercício da cidadania, a mídia possui o papel de aplicar campanhas nacionais da coleta seletiva com a ajuda dos agentes do Ministério da Saúde. Assim o Brasil estará de acordo com os avanços democráticos e com o desenvolvimento social.