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Enviada em: 14/10/2017

Rochas paradoxais       Rochas sedimentares são formadas através do acúmulo de sedimentos ao longos dos anos, analogamente, pode-se relacionar o desequilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade com o processo geológico. Partindo dessa premissa, tal desequilíbrio corresponde ao paradoxo entre preservar a natureza ou explorá-la. Dessa forma, seja por questões históricas ou contemporâneas esse desequilíbrio deve ser solucionado.       Referindo-se à história, durante o período entre a Primeira e da Segunda Revolução Industrial, a exploração da natureza em prol do desenvolvimento econômico e da lucratividade tornaram-se comuns. Práticas como a do Fordismo, que visava a produção em massa, contribuiram ainda mais para intensificar esse quadro. Dessa maneira, conforme a industrialização avançava pelo mundo, tendências relacionadas ao consumo eram priorizadas frente à sustentabilidade ambiental. Consequentemente, setores de energia, industria e comércio acabaram sendo cada vez mais moldados de acordo com as necessidades consumistas, deixando mais difícil adquirir um modelo de produção sustentável.      Outrossim, em contexto contemporâneo, o encarecimento de técnicas menos nocivas ao meio ambiente e a grande produção de lixo são os principais fatores do desequilíbrio atual. Devido ao aprimoramento histórico de técnicas não sustentáveis, hoje o mercado dispõe de poucos recursos não prejudiciais à natureza, concomitantemente, a maioria deles é de alto poder aquisitivo e menos eficaz que os demais, como por exemplo a utilização de placas solares, que são caras e não geram grande quantidade de energia. Já a questão do lixo é cada vez mais intensificada pelo destino irresponsável de dejetos e pela troca frequente de aparelhos eletrônico, que é incentivada pela mídia e pela obsolescência programada. Este caso pode ser exemplificado pelo Lixão do Pacífico, que vem acumulando dejetos ao longo do tempo ficando concentrados no oceano devido as correntes marítimas.        Sendo assim, para estabilizar o desequilíbrio entre consumo  sustentabilidade é preciso solucionar as questões supracitadas acimas. Portanto, o Governo Federal deve promover o incentivo ao consumo e produção de bens sustentável através do auxílio monetário aos comerciantes e da isenção de impostos sobre esses produtos, para que assim estes se tornem mais populares perante a sociedade. Ademais, o Ministério da Educação e Cultura de acrescentar nas escolas de ensino fundamental e médio oficinas gratuitas que ensinem a reutilizar objetos a fim de diminuir a quantidade de lixo, além de elaborar aulas de educação ambiental obrigatórias com profissionais da área com o intuito de conscientizar crianças e adolescentes sobre os malefícios do desenvolvimento não sustentável.