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Enviada em: 31/10/2017

Com o advento da Revolução Industrial no século XVIII, a sociedade passou por transformações econômico-sociais. Por conseguinte, os meios de produção foram modernizados e o poder de compra aumentou. Consequentemente, o desenfreado consumo da população afetou diretamente o planeta.   De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a frase ''Consumo, logo existo'', demonstra que, na sociedade pós-moderna, a condição indispensável à vida é o consumo. Logo, cultiva-se a ideia de que é preciso adquirir determinados produtos para ser feliz e não questiona-se a procedência, tampouco, para onde vai depois que é jogado no lixo. Nesse contexto, é evidente a falta de preocupação da população com a natureza e com o futuro das próximas gerações.   O conceito de sustentabilidade surgiu na década de 1980 e com isso medidas começaram a ser tomadas em prol do meio ambiente. Por exemplo,  o Protocolo de Kyoto, que é um tratado internacional em que os países se comprometeram a reduzir a emissão de gases que agravam o efeito estufa. Bem como, indústrias passaram a adotar atitudes para reduzir o uso de recursos naturais como é o caso da Amanco, fábrica de tubos, que investe em materiais de menor impacto ambiental.   É evidente o desequilíbrio entre consumo e sustentabilidade, mas com a conscientização e ação conjunta de empresas, governo, mídia e sociedade é possível salvar o planeta. Destarte, as indústrias devem continuar na busca de novos processos, produtos e materiais que reduzam seus danos. O Ministério do Meio Ambiente deve exercer seu papel e criar estratégias de sustentabilidade e consumo consciente em parceria com a mídia que divulgaria projetos e ações sustentáveis. Assim como, é indispensável a mudança de comportamento da sociedade que deve refletir e tomar atitudes como a redução do consumo, reciclar garrafas plásticas, não desperdiçar água e não usar sacolas plásticas.