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Enviada em: 01/11/2017

Após o término da Guerra Fria, em 1991, intensificou-se a produção e a compra de produtos que, por meio do descarte inadequado, afetam o meio ambiente. Análogo a esse cenário, evidenciou-se o desequilíbrio entre consumo e sustentabilidade ambiental, uma vez que os indivíduos ignoram as consequências negativas gerado por esse despejo incorreto. Entretanto, há, sim, de se preocupar com o destino de tais resíduos, visto que as gerações futuras sofrerão com as práticas inadequadas da atualidade. Assim, nestes dias, cabe ao Estado o investimento maciço em recursos de combate a poluição do meio ambiente.    Nesse contexto de desequilíbrio, culpabiliza-se a ineficácia do sistema educacional brasileiro que, desde os primeiros passos da vida, há de se cultivar a consciência individual, além de práticas éticas-sociais. Dessa maneira, a mudança no pensamento da população, torna-se um ciclo lento e gradual que busca o equilíbrio entre um país sustentável e, ao mesmo tempo, envolto de uma globalização. Além disso, há de se acreditar na despoluição dos recursos naturais, mesmo que tal missão seja difícil. Um exemplo a citar é o Rio Tâmisa, em Londres, que após o contexto de Revolução Industrial foi considerado um rio biologicamente morto e, após 50 anos, reviveu-se graças a fortes investimentos no saneamento básico.    À medida que a produção de lixo aumenta, a poluição se tornou notório em uma sociedade que, muitas vezes, desconsidera o efeito negativo que isso trará para as futuras gerações. Tal fato levou a ONU criar o termo "desenvolvimento sustentável",em 1987, o qual é capaz de suprir as necessidades da nação atual, sem comprometer a capacidade de atender os requisitos das gerações subsequentes. Ademais, com o descarte de materiais ainda utilizáveis, a obsolência programada  se transformou no grande "vilão" das quebras nos ciclos ecológicos.      Infere-se, portanto, que o consumo exacerbado afeta negativamente os princípios de sustentabilidade ambiental. Sendo assim, cabe ao Governo o investimento em propagandas publicitárias a fim de conscientizar a população, além da criação de leis rígidas, por meio do poder legislativo e, sobretudo, a fiscalização do cumprimento dessas, através do judiciário. Ainda compete à escola a demonstração de medidas sustentáveis, visando a assimilação da importância da sustentabilidade desde cedo. Ademais, deve-se seguir as orientações de ONG'S não governamentais - tal qual a Green Peace - a fim de desencadear o respeito ao meio ambiente. E, assim, mesmo após o contexto de Guerra Fria, poder-se-á alcançar o equilíbrio entre consumo e o avanço sustentável.