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Enviada em: 08/02/2018

No que se refere ao desequilíbrio entre consumo e sustentabilidade, recentemente pesquisas que foram feitas focando na destruição causada pelo consumismo, assustaram com previsões nada positivas para população da terra. Nesse sentido, a necessidade de novas leis, tecnologias e a capacidade individual de um pensamento crítico e autônomo é fundamental para o futuro.   É indubitável que as pessoas consomem até o que parece essencial, de forma exagerada e insustentável. O consumo de carne, por exemplo, demanda cerca de 50% de todos grãos produzidos no planeta para o consumo dos animais, e em seguida alimenta uma minoria da população mundial, que vive principalmente em países de primeiro mundo. Além disso os  impactos da pecuária não param por ai, boa parte do desmatamento - principalmente da amazônia- é para criação de gado ou produção de soja, a qual alimentara esses animais, além do consumo de água ser dez vezes maior que o consumo da agricultura, segundo site moveinstitute.org .      Ademais, a industria alimentícia não é o único vilão, a falsa necessidade de ter uma tecnologia do momento - ideologia criada pela industria midiática junto aos seus respectivos patrocinadores - faz com que a quantidades exorbitantes de lixos sejam criadas a cada dia, e despejada da pior maneira possível, sendo assim, materiais de alta toxidade, tais como as baterias de lítio dos celulares, são despejadas de maneiras inadequadas afetando não só o meio-ambiente, mas as pessoas que trabalham com esse tipo de material. Além do mais, a exploração causada para produção de todos objetos consumidos é insustentável, segundo o site greenpiece.org , hoje consume-se 1,5 vezes o que o planeta tem para oferecer, sendo assim, no futuro não se espera apenas a escassez de materiais, mas diversos problemas ambientais que esse fatos trarão.      Entende-se, portanto, que o o indivíduo tem o papel mais importante , pois segundo o sociólogo Adorno, a mídia cria certos esteriótipos que tira a liberdade de pensamento do telespectador, sendo assim, dificulta o indivíduo de ter pensamento autônomo sobre a situação, o que dificulta o entendimento dos acontecimentos citados, então cabe ao indivíduo esclarecimentos e conhecimentos sobre os fatos, fazendo com que isso acabe se espelhando no seu consumo. Já o Estado, deve agir com propagandas publicitarias que conscientizem a separação do lixo para que haja seu destino correto, reforçando a ideia de reciclagem e reuso, além de leis que possam intervir em exploração maléficas, multando e descapacitando as empresas de explorar caso atinjam de alguma forma a fauna e a flora do planeta - tanto a industria alimentícia quanto manufaturados-, e criação de tecnologias para atender a demanda, sem agredir o meio.