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Enviada em: 02/04/2018

Atualmente o conceito de uma vida realizada está diretamente ligado ao poder de compra do indivíduo. Consumir se tornou uma meta, não mais uma necessidade. O comportamento da humanidade faz com que o mundo caminhe para um colapso ambiental, pois o excesso de produção voltada para o consumo ameaça as reservas naturais do orbe terrestre.       Segundo os dados do Greenpeace, nos dias atuais, consome-se 1,5 vezes o que o planeta tem para oferecer. A expectativa é de que até 2030 a humanidade esteja consumindo dois planetas Terra. O mundo sofre, os impactos da produção humana, que não utiliza os recursos de maneira sustentável de forma à atender sua sobrevivência. Dessa forma o homem, sem abrir mão de seu supérfluo, assiste a destruição do planeta através da poluição e da extinção dos biomas que mantém as condições da vida planetária.       Marx e Engels, no Manifesto Comunista, dizem que o capitalismo, para se manter, precisa se reinventar a cada dia, criando novas necessidades para a humanidade, mantendo elevada a sua capacidade de gerar consumo e riqueza. Assim, dizem os filósofos, tudo o que é sólido se volatiliza, referindo-se à indústria da obsolescência. Através do incentivo ao consumo e das propagandas, somos convencidos de que nossos objetos estão ultrapassados e que precisam de substituição. Então, sequiosos por termos sempre o novo, desfazemo-nos de produtos ainda úteis e em funcionamento.       Todavia, apesar da situação alarmante, os impactos do consumo excessivo pode ser combatido com medidas que incluem a reciclagem e o aproveitamento de materiais descartáveis. Tais medidas podem ser realizadas pelo poder público e pela sociedade civil. Outra alternativa está na adoção do consumo consciente por meio de uma ótica minimalista, um estilo de vida de pessoas que optam por viver apenas com o necessário sob o lema menos é mais. Este ideal tem por objetivo poupar os recursos naturais do planeta, conservando as condições da vida na Terra.