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Enviada em: 07/04/2018

Compreendida como a possibilidade de crescimento econômico, com base no bem-estar social e, sobretudo, na preservação ambiental, a sustentabilidade tornou-se um dos temas mais recorrentes em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, na última década do século XX. Com o advento da globalização e com o aumento do processo de urbanização, o consumo exagerado e a degradação de áreas ambientais para construção de moradias, de vias e de indústrias estabeleceram-se como ações corriqueiras, que visam atender à superfluidade dos indivíduos. O Estado brasileiro, apesar de ser signatário e de sediar reuniões ecológicas internacionais (Rio+20 e Eco-92), mostra-se omisso frente a prática das atividades de preservação ambiental.    Segundo a Constituição Federal do Brasil, compete ao poder público (e à coletividade) defender e preservar o meio ambiente para as presentes e as futuras gerações. Contudo, o que se observa no país são constantes infrações a essa lei. Edificações de rodovias, como a Transamazônica, de usinas hidrelétricas, a exemplo a Belo Monte, e o recente decreto presidencial (Agosto, 2017) que libera a mineração na Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca) são atos realizados pelo governo, na Floresta Amazônica (pulmão do mundo), que têm pouca sensibilização dos brasileiros, visto que a degradação feita demonstra suas graves consequências, desequilíbrio ambiental e dizimação da população indígena local, a longo prazo, e a necessidade de consumir é imediata.   Além disso, outro fator que contribui à devastação do meio ambiente são o aumento da aquisição de transportes individuais e o crescimento comum, em uma conjuntura capitalista, de fábricas de bens consumo. Essas situações auxiliam a emissão de gases poluentes, que potencializam as consequências do efeito estufa natural (processo importante que mantém a Terra aquecida), desencadeando, assim, o aquecimento global. Este fenômeno, eleva a temperatura do planeta, a índices indesejáveis, ocasionando a desertificação e o aumento médio do nível dos oceanos, o que colabora para a alteração dos ecossistemas e para a diminuição da biodiversidade.   Para equilibrar a sustentabilidade e o consumo é necessário mudar os hábitos humanos. Desse modo, cabe às instituições escolares brasileiras ensinarem aos seus discentes, por meio de palestras e de trabalhos extraclasses, a importância de realizarem o consumo consciente e a reciclagem de produtos, para diminuir a exploração do meio ambiente. Quanto ao Estado, compete, além de cumprir com a lei para ele imposta, incentivar os brasileiros, mediante propagandas midiáticas, a utilizarem transportes coletivos ou não poluentes (bicicletas), com o intuito de evitar os impactos ecossistêmicos, causados pela emissão exacerbada de fluídos poluentes.