Materiais:
Enviada em: 25/08/2018

Consoante ao estadista Edmund Burke, "tudo que é preciso para que as forças do mal triunfem é que bons homens e mulheres não façam nada". Desse modo, hodiernamente no Brasil, é notória a deficiência da sociedade no combate ao problema do desaparecimento de pessoas, o qual cresce a cada ano. Nesse contexto, é possível afirmar que esse impasse ocorre pela insuficiente segurança pública, bem como pela falta de cuidado dos pais - nos casos de sumiço de menores.      Convém frisar, a princípio, que a ineficiência da segurança publica do país é causa preponderante do problema. Em vista disso, o sociólogo Karl Marx disserta acerca da negligente atuação do Estado, que assiste apenas a classe dominante. Dessa forma, alienadas pelo capitalismo selvagem, as autoridades omitem a necessidade de mudança desse quadro envolto no desaparecimento de pessoas. Assim, as escassas políticas públicas que visam coibir os casos de sumiço de pessoas, como a imediata atuação da polícia, por exemplo, fomentam a constância desses acontecimentos no Brasil.     Além disso, ressalte-se que, segundo estatísticas, a cada ano 250 mil pessoas somem no país, sendo 40 mil crianças e adolescentes. Isso ocorre, majoritariamente, porque os responsáveis por esses menores não dão o devido cuidado. Adolescentes fugindo de casa por causa de problemas familiares e crianças se perdendo em lugares muito movimentados são acontecimentos constantes na questão do desaparecimento de pessoas. Tal fato pode ser ratificado por meio dos frequentes casos de sumiço de crianças e adolescentes relatados pela mídia.     Dessarte, é imprescindível que a sociedade civil organizada tome medidas que diminuam esse quadro. A atuação do Governo deve ser a criação de ferramentas, como portais online e delegacias especializadas nesse tipo de ocorrência, a fim de uma busca mais efetiva pelas pessoas desaparecidas. Paralelamente, a mídia deve abrir mais espaço para as famílias dos sumidos, realizando uma maior divulgação dos casos em programas de TV aberta e nas redes sociais. Com essas ações, talvez, o Brasil passe a ser mais seguro e o número de desaparecidos diminua.