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Enviada em: 05/09/2018

Em 1789, por meio da Revolução Francesa, o mundo teve conhecimento dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. No entanto, no que tange à questão das pessoas desaparecidas no Brasil, esses ideais permanecem na teoria e não desejavelmente na prática.Isso se evidencia pela negligência governamental no cadastro em consonância com a falta de inteligência.     Primeiramente, conforme o pensador Platão, os indivíduos que não possuem esclarecimento crítico perante aos fatos da realidade, permanecem presos na caverna da ignorância. Nesse sentido, é possível comparar essas pessoas com as instituições públicas responsáveis pela investigação, posto que o sistema de cadastro para desaparecidos possui diversos desafios. Percebe-se isso nos constantes intervalos em que o aparato permanece fora da rede, como foi denunciado pela BBC Brasil.Dessa forma, os ideias iluministas, nos quais foram norte para a construção da democracia são hodiernamente desrespeitados por parte do poder público.       Outrossim, é inquestionável que o país possui déficits que corroboram com o dilema. Porquanto não há um cruzamento de informações nas instituições, como por exemplo: polícia Civil, ONGs e o poder Judiciário.Com efeito, a solução desse problema não é assertiva para resolver essa problemática.Assim, é inadmissível que tal postura continue a ocorrer no país, haja vista que o sofrimento de muitas famílias é imensurável .        Destarte, para fazer valer os ideais do século das luzes, uma medida é fundamental. O governo, por meio dos recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia, deve criar um concurso em faculdades públicas de ciência da computação, com intuito de fomentar a criação de um aplicativo, que ficará disponível nas plataformas Android e IOS. Nessa perspectiva, será mais fácil acessar dados de um desaparecido como adicionar um caso novo. Espera-se, portanto, otimizar as investigações e proporcionar um serviço digno para a população.