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Enviada em: 02/05/2017

Só nos curamos de um sofrimento depois de o haver suportado até o fim. Essa máxima do escritor francês Proust representa simbolicamente a infindável busca de pessoas desaparecidas, por seus familiares. Por analogia, é possível afirmar que o fenômeno tem crescido em todo o mundo, haja vista não apenas a falta de integração tecnológica entre governos, polícias e escolas mas também a ausência de veiculação dos desaparecidos em redes nacionais.     Relativo à base de dados das delegacias federais, segundo o portal Clube do Hardware, percebe-se, no Brasil, uma enorme lacuna em matéria de segurança da informação. Um clássico exemplo é a falta de softwares eficientes para o compartilhamento e backup de imagens, o que impede médicos de terem acesso a diversas pessoas. Além disso, grande parte dos profissionais envolvidos nos casos de pessoas ausentes não foram tecnicamente preparados, devido a falta de cursos específicos para tal fim.      Ademais, nota-se que os meios de comunicação social raramente expõem fotografias de crianças sumidas, segundo o site G1. Esse fato contribui indiretamente para que quadrilhas especializadas consigam traficá-las para casais em outros continentes. Outrossim, há-se a promessa golpista pela qual mulheres são aliciadas a mudarem-se para países de primeiro mundo. Infelizmente, para a maior parte delas, quando a verdade vem à tona, já é tarde demais.       Assim sendo, é imprescindível que a Secretaria dos Direitos Humanos juntamente às ONGs objetivem a unir os Estados à TV aberta, a fim de amparar as famílias sofredoras por meio de apoio psicológico e da constante busca de indivíduos ausentes. Por outro lado, o Ministério da Justiça deve destinar verbas para a criação de concursos públicos destinados aos experientes cientistas da computação, com o intuito de interligar sistemas em rede nacional, o que deve dificultar bastante o extravio de pessoas para o exterior.