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Enviada em: 24/08/2019

O tema empreendedorismo social no Brasil, ainda não recebeu a devida atenção e tratamento científico. São poucas as produções sobre este tema em nosso país, se compararmos a outros países como E.U.A e outros da Europa, que já tem uma tradição neste campo, tanto por parte de instituições de ensino e pesquisa como de ONG’s e empresas, disseminando tanto o conceito como as práticas dos chamados.     Dessarte, tanto o conceito como a prática do empreendedorismo social, derivam de entendimentos e intenções frente a vontade de mudar o cenário causado pelos impactos de uma globalização de efeitos paradoxais, que ao mesmo tempo que gera riqueza e ciência e tecnologia, também produz um gigantesco exercito de famintos e excluídos, produzidos principalmente pela desigualdade social e econômica, marcada e acentuada pela concentração de renda e problemas sociais históricos, principalmente para os chamados países do terceiro e quarto mundo. Desta forma, o empreendedorismo social no Brasil, surge e esta em desenvolvimento num cenário que requer uma visão crítica quanto ao que é pobreza e de que tipo de pobreza estamos falando.   Por conseguinte, a quantidade de exigências e o processo altamente burocrático para obter acesso às linhas de crédito são uma dificuldade normalmente encontrada pelos empreendedores que estão iniciando seu negócio e até mesmo para quem já atua no mercado. Isso é, muitas vezes, controverso, pois, se por um lado os empreendedores que estão iniciando precisam de crédito para investir e garantir fluxo de caixa para seu negócio, por outro, quem já está mais estabilizado no mercado acaba conseguindo crédito com mais facilidade. Logo, é muito comum encontrar empreendedores que não conseguem incentivo financeiro com taxas de juros baixas. Isso, associado às políticas de crédito, faz com que muita gente acabe desistindo de investir em um negócio próprio.   Em suma,  com o intento de propagar a arte de empreender, cabe ao poder legislativo brasileiro, em especial o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, reduzir as alíquotas de impostos sobre micro-empreeendedores. Cabe ainda a esses tornarem menos burocrático o processo de empréstimo de dinheiro, o que colocará mais empresas no cenário e diminuirá as taxas de juros.