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Enviada em: 25/08/2019

Empreendedorismo e as dinâmicas sociais    O combate à pobreza configura-se como um problema a ser enfrentado pelo Brasil. Como alternativa à questão e dentro da lógica capitalista sob a qual o país está imerso, surge o conceito de empreendedorismo social. Este caracteriza-se por unir negócios às possíveis soluções para dificuldades de uma população.    De início, pode-se citar o projeto água AMA, da Ambev, cujos lucros da venda desse produto são revertidas para promover o abastecimento de água em regiões semiáridas. Essa ação, além de filantrópica, é apontada pelo expert brasileiro em empreendedorismo, Rodrigo Oliveira, como uma evolução do capitalismo tradicional. Isso se dá, pois, com essa assistência movimenta-se uma nova dinâmica econômica regional, visto que promove a criação de postos de emprego e de toda uma cadeia produtiva ligada à ele, o que gera a possibilidade de pessoas melhorarem a qualidade de vida, uma vez que há novas formas de obter renda. Há assim, a certa medida, um combate à pobreza.   Além disso, outra forma de promover o empreendedorismo social, seria por meio da maior facilidade das condições de obtenção de crédito. Conforme o site "Portal da Indústria", as maiores dificuldades são as altas taxas de juros, exigências de garantias reais de projeto e prazos muito curtos para a apresentação de resultados. Surge daí, a ideia do economista indiano, ganhador do prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, em fornecer crédito, sem parâmetros tão rígidos, para as pessoas, sobretudo, as marginalizadas. Desta forma, com esse dinheiro, fomenta-se o surgimento de trabalhos autônomos, de modo a gerar novas formas de renda. Nesse sentido, ajuda-se  a romper o um vínculo com a pobreza.    Infere-se, portanto, que o governo, em parcerias com empresas privadas, deve promover a realização do empreendedorismo social. Isso pode ocorrer por meio de investimentos nos setores do microcrédito, como já citado. Assim, essas ações geram renda e ajudam a combater à  pobreza.