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Enviada em: 28/08/2019

O poema do escritor brasileiro Manuel Bandeira "O bicho" retrata a situação de animalização das ações humanas diante da fome em um contexto de desigualdade social. Nessa perspectiva, a animalização que o autor aborda ilustra a pobreza que o Brasil hodiernamente enfrenta e que afeta grande parte da população, pois é intensificada pela negligência do Estado na ausência de investimentos em empreendedorismo social e o desemprego são fatores que intensificam a pobreza no Brasil. Em primeiro plano, o empreendedorismo social faz-se necessário para promover cidadania, educação, inclusão e a redução das desigualdades sociais, porque, o Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) possui uma realidade de 15,2 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da extrema pobreza no país. Com isso, o Estado deveria investir mensalmente em projetos de empreendedorismo social, visto que além de contribuir para a manutenção dos avanços sociais ainda proporcionam um aumento na economia, contudo, o Estado negligência a aplicação de verbas para pesquisa nacional sendo um paradoxo frente a afirmação do autor brasileiro Gilberto Freyre "Sem um fim social o saber será a maior das futilidades", uma vez que a realização dos projetos nacionais e suas aplicações podem trazer soluções inovadoras para resolver os problemas sociais do país. Ademais, o desemprego corrobora para a intensificação da pobreza no país. Isso pode ser verificado pelo levantamento de dados realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 13 milhões de brasileiros. Desse modo, o falta de emprego é diretamente proporcional a pobreza, pois sem renda, em um país que ocupa o décimo lugar no ranking mundial de desigualdade segundo o Instituto de Desenvolvimento Humano, fica difícil de viver por isso a prática do empreendedorismo social é válida para auxiliar na inclusão dos cidadãos no mercado de trabalho, assim fornecendo auxilio para o sustento além de mitigar a taxa de desemprego no país. Portanto, o empreendedorismo social funciona como um agente essencial para o combate a pobreza do Brasil. Diante de tal impasse, é fundamental que o Estado invista em empreendedorismo social, por meio das verbas públicas que são advindas dos impostos de renda dos cidadãos, de modo que valorize o estudo científico das instituições de ensino superior, firme parcerias com as startups que estão no mercado e funcionam internacionalmente, com o intuito de atenuar a pobreza presente no Brasil. Além disso, o Estado deve intervir no desemprego crescente do país, selecionando novas empresas para firmar parcerias no Brasil, como as lojas de telemarketing que necessitam de uma demanda maior de funcionários, além de fornecer cursos técnicos gratuitos nas instituições de ensino, como o SENAI, para aumentar a qualificação profissional dos civis e a inserção no mercado de trabalho.