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Enviada em: 08/10/2018

Em reportagem com a revista Claudia, a judoca Yolande Mabika, teve sua vida transformada através do esporte, depois de ter sido separada da família, aos 10 anos, durante a guerra civil congolesa, em 1998. Foi levada para um estádio da capital, onde conheceu o judô e, em 2016 competiu pela Equipe Olímpica de Refugiados, nos Jogos Olímpicos. Desse modo, percebe-se que o desporto é uma ferramenta de inclusão social. Todavia, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a intolerância social e a falta de infraestrutura.    Em primeira análise, cabe pontuar que crianças e adolescentes tenham sucesso por meio do desporte, porém os poderes públicos não ajudam para uma infraestrutura de qualidade nas escolas e clubes. Uma prova disso está em informações divulgadas pelo projeto Segundo Tempo / Pan Social, uma criança que pratica esporte custa ao poder público 10 vezes menos do que um presidiário. No entanto, com uma estrutura melhor perpetuará para á prática de atividades físicas e, consequentemente unirá pessoas dentro do âmbito social e afastará os individuos da criminalidade, assim forma cidadãos melhores para o futuro.       Outrossim, convém frisar que em pleno XXI, existe muitos brasileiros intolerantes, e educar uma criança com a prática do esporte estimula a superação de barreiras e limitações e o crescimento das noções de solidariedade e respeito ás diferenças. Comprova-se isso por analogia ao filosofo grego Aristóteles, que afirmava: “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”. Dessa forma, vê-se que cabe não só ao Ministério da Educação, mas também à ajuda da família, distanciar dificuldades no ensino com projetos educacionais, como por exemplo, apresentações artísticas e atividades lúdicas com o propósito de conscientizar adultos e crianças. Desse modo, a sociedade brasileira terá vantagens no futuro e será um país mais tolerante e solidário.     Dessarte, para atenuar a problemática, é imprescindível que o Governo, consonância com o Ministério da Educação, as Mídias, Secretaria da Segurança Pública e as ONGs, crie aplicativos e sites com uma ouvidoria pública, para receber denúncias anônimas, além de permitir fazer publicações de escolas e clubes que possui uma estrutura de péssima qualidade, para serem investigados, através de uma ampla divulgação midiáticas, que inclua propagandas televisas, entrevistas em jornais e debates entre professores e alunos. Dessa forma, a ação iniciada no presente, será possível transforma um futuro amargo outras crianças, assim como foi transformada a vida da atleta Yolande.