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Enviada em: 08/06/2018

Enquanto a Noruega descobriu indícios dos primeiros esquiadores, o Egito encontrou murais com desenhos de luta em diversos movimentos. Além do mais, na Irlanda, aconteceram arremessos no século XIX a.C. e, na Rússia, os primeiros remadores de que se tem notícia. Já no Brasil, o primeiro esporte realizado foi o turfe no Rio de Janeiro. Nessa acepção, percebe-se que o esporte surgiu a bastante tempo e, para muitos, não há ferramenta melhor para inclusão social. Em vista disso, elementos sociais e educacionais contribuíram para o governo brasileiro observar melhor e dar mais importância ao desporto nos últimos anos.      Segundo a ONU, a cada dólar investido no esporte, economiza 3,2 na segurança pública. Assim, a prática esportiva é capaz de integrar socialmente a vida de crianças e adolescentes, visto que, em conjunto com a educação, impede que os jovens tenham suas vidas cooptadas pelas vias do crime, principalmente no momento em que sentem-se frustrados no aprendizado escolar ou na busca por um emprego. Além disso, o esporte diminui o preconceito contra pessoas com deficiência, já que colabora para quebrar o estigma de que esses indivíduos não têm a mesma capacidade de quem vive sem nenhuma deficiência. Prova disso são os jogos Paralímpicos 2016, que auxiliou na conscientização e ensinou que, mesmo com diferenças, somos todos iguais.      Para o educador Anísio Teixeira, a função da educação é integrar os indivíduos ao âmbito social, dessa forma, o esporte poder ser esse elemento de integração, já que participa na formação de valores e desenvolve bons hábitos a todos, como trabalhar em equipe e saber relacionar-se com pessoas de diferentes ideais. Bom exemplo disso é o Projeto Esporte e Cidadania para Todos, no Rio de Janeiro, que utiliza equipamentos construídos para os Jogos Olímpicos Rio 2016 para a inclusão de jovens em vulnerabilidade social. Assim, o papel da escola na inserção da mocidade no contexto social é imprescindível, mas o que estimula uma nova vida e um novo pensar é a atividade esportiva.     Sendo assim, o esporte é uma das principais ferramentas de inclusão social. Logo, o Ministério do Esporte, em parceria com as escolas, deve criar novos projetos esportivos por meio de programas gratuitos para as famílias de baixa renda, capazes de fortalecer as ações de incentivo à prática desportiva para proporcionar uma sociabilização entre pessoas com e sem deficiências. Ademais, competem aos professores desses programas sociais, recorrerem à aulas e reuniões, a fim de oferecer ferramentas educacionais às crianças com o intuito de colocar o esporte, não como anexo, mas como base orientadora das atividades. Só assim abrirá outros caminhos que aqueles oferecidos pelas ''ruas''.