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Enviada em: 04/07/2018

De acordo com o jornalista Fernando Flores "O esporte é a ferramenta de inserção social mais eficaz, pois o resultado é imediato e as transformações são surpreendentes". Oficinas, projetos e centros de treinamento são algumas de muitas ferramentas que podem ser usadas na inclusão, na criação de oportunidades, no incentivo a atletas, como também na mudança das perspectivas de crianças e adolescentes.    A princípio, é inquestionável a deficiência do Brasil em atividades complementares ao ensino. Desse modo, fica evidente os efeitos dessa ociosidade em fatores como a vulnerabilidade de jovens a vícios, bem como a quantidade cada vez maior de crianças e adolescentes envolvidos em furtos, roubos, arrastões, assaltos e com o tráfico de drogas. O Conselho Nacional de Justiça aponta que o número de menores cumprindo medidas socioeducativas mais que dobrou nos últimos três anos, o tráfico ainda é o principal motivo das infrações.       Nesse sentido, a prática esportiva busca o preenchimento desse tempo como uma medida preventiva ao recrutamento de crianças e adolescentes pelo crime, e acaba por promover a inclusão social de menores, principalmente em comunidades de baixa renda, onde é perceptível uma maior vulnerabilidade da juventude, assim como uma menor disponibilidade de oportunidades e caminhos que esses jovens possam seguir. Somado a isso, esse tipo de iniciativa inclui processos de socialização e formação cidadã, exercendo uma função de complementação do papel da escola e da família.     Dessa forma, o esporte é uma ferramenta que pode ser usada com o cunho social e educativo, e uma vez que as consequências desse tipo de projeto são benéficas a toda a sociedade, também é atribuição dela a implementação desse tipo de política. Seja por meio de ações públicas efetivadas pelo estado de acordo com a necessidade de cada região, por ONG's e projetos sociais voltados às necessidades da população jovem, como também, cabe à escola e a família o incentivo a participação.