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Enviada em: 17/06/2018

Durante a primeira geração romântica do Brasil, havia a preocupação por parte dos autores na busca por uma nacionalidade para representar o país. Na contemporaneidade, tal representação identitária encontra-se no futebol, no qual se caracteriza como um esporte de demasiadas vantagens, mas que ainda apresenta entraves para permitir a participação de todos.         Primeiramente, é válido apontar que além de ser um elemento de cunho cultural, o esporte atinge o plano das causas sociais, visto que funciona como ferramenta de inclusão e ascensão de indivíduos menos abastados, e também, dos portadores de deficiências físicas, sendo esses por meio das paraolimpíadas. Em segundo lugar, cabe enfatizar o fato de o esporte auxiliar na melhoria da saúde física e mental de seus praticantes. Desse modo, por apresentar tais vantagnes, permite a retirada de jovens do mundo do crime e das drogas.         Nesse contexto, vale ressaltar que os benefícios da prática esportiva são perceptíveis, no entanto, ao se analisar a atividade como profissão, apenas uma pequena parcela dos indivíduos conseguem atingir o sucesso. Sendo assim, destaca-se o conceito de seleção natural elaborado por Charles Darwim, no qual somente os mais aptos permanecem. Dessa maneira, os jovens de classes sociais mais baixas criam a ilusão de ganhar dinheiro e fama, por meio, principalmente, do futebol, a fim de garantir uma boa qualidade de vida a si e a sua família, porém, como o processo seletivo permite  a passagem da minoria, os que não conseguem encontram-se despreparados para outras carreiras profissionais, e a frustração e despreparo desse ser, o leva à condições de subemprego e vícios por tal desilusão, de modo a tornar-se marginalizado na sociedade.        Cabe evidenciar, portanto, a necessidade de garantir as vantagens do esporte, de modo que frustrações não sejam geradas. É preciso a ação do Ministério da Educação e do Ministério do Esporte para promover eventos poliesportivos nas escolas com olheiros para permitir a ascensão de mais jovens em tal prática, no entanto, as instituições devem funcionar como agentes capazes de assegurar a preparação de seus discentes para as outras carreiras profissionais, os deixandos conscientes das dificuldades do sucesso por meio, por exemplo, do futebol, sendo isso possível através de palestras socioeducativas ministradas por psicólogos capacitados para promover testes vocacionais, a fim de que os alunos tenham em mente as diversas possibilidades de obter sucesso. E dessa forma, garantir-se-á os ideais da primeira geração romântica na prevalência de um símbolo nacional que não gere desilusões.