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Enviada em: 19/06/2018

Segundo dados da ONU, o Brasil ocupa a 75° posição do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e essa se justifica pelo elevado grau de desigualdade social. Nesse sentido, pode-se afirmar que o esporte é uma ferramenta de inclusão social e, desse modo, pode diminuir essa cultura segregacionista. Isso pode ser evidenciado pela ascensão hierárquica de alguns atletas brasileiros, entretanto, verifica-se uma política negligente em nosso país, haja vista que não investem o suficiente no Ministério do Esporte. Logo medidas devem ser providenciadas para a erradicação dessa problemática.       Pode-se perceber que por meio do esporte alguns jovens brasileiros têm a oportunidade de serem reconhecidos como atletas e, desse modo, encontram uma maneira de se inserirem na sociedade. Isso pode ser evidenciado com a história do Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé. O "Rei do futebol" veio de uma família humilde e foi revelado como jogador profissional aos 15 anos no clube paulista Santos. Hodiernamente, ele é considerado como o maior futebolista da história. Assim, verifica-se que que os esportes não são apenas uma forma de entretenimento, mas são também uma maneira de transformar a realidade da população pobre do Brasil.        Entretanto, pode-se ver que o Governo tem diminuído os investimentos no esporte, mesmo que esse esteja previsto no artigo 217 da Constituição Federal de 1988 como direito de todos os cidadãos brasileiros. Como exemplo dessa realidade, tem-se o programa "segundo tempo", cujo objetivo é a melhoria da qualidade de vida dos jovens por meio do esporte, todavia, a instituição vem sofrendo cortes de verba nos últimos anos, impossibilitando, muitas vezes, que os atletas participem de competições, tendo em vista que eles não têm condições de se manterem sem o incentivo financeiro do Estado. Nesse sentido, é inadmissível que essa situação se perpetue em nossa sociedade.       Portanto, a falta de investimento na área desportiva requer medidas efetivas para ser erradicado. Nesse sentido, urge que Estado e as instituições privadas invistam nos atletas. Isso pode ser feito por meio de maior disponibilização de capital para o Ministério do Esporte, o qual possibilitaria que a instituição realizasse diversas ações, tais como a promoção de mais eventos de competição, melhoria na estrutura e equipamentos das quadras poliesportivas e poderiam recolher mais jovens da comunidade carente. Espera-se, com isso, que o esporte auxilie na diminuição da desigualdade social e, consequentemente, aumente o IDH brasileiro.