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Enviada em: 21/06/2018

No que se refere ao esporte como forma de inclusão social, pode-se perceber que desde o início das civilizações, como nas cidades-Estado da Grécia Antiga, as tividades físicas eram utilizadas, por meio de competições, como maneira de interação social. No entanto, no Brasil, essa visão de transformação social encontra-se incapaz de surtir efeitos evolutivos, haja vista a pouquidade de incentivos financeiros e de apoio, pelo Estado, à esfera mais carente da sociedade brasileira.      À primeira vista, é necessário notar que a maioria dos jogadores que encontra-se disputando Olimpíadas e que faz parte dos principais times de seleções, tanto masculina quanto feminina, provém de famílias com boa aquisição financeira e que, dessa forma, patrocinam seus filhos. Nesse viés, o consagrado “slogan”: Brasil, um país de todos, não passa de uma fantasia, pois a realidade é que os menos favorecidos economicamente são excluídos das mais diversas atividades sociais; um exemplo disso é no âmbito esportivo. Assim, a desigualdade torna-se evidente, acarretando sérios problemas emocionais e psicológicos, ao frustrar crianças e jovens que sonham em mudar de vida através dos esportes.         Em outra análise, o pensamento cultivado pelas famílias mais carentes de se obter reconhecimento e melhores condições de vida apenas pela atividade física, como através futebol, deve ser desconstruída, uma vez que os pequenos impõem isso na mente e acabam deixando de lado a importância dos estudos, apostando apenas em uma possiblidade de ascensão social. É inegável que o precário sistema educacional brasileiro condiciona seus estudantes a desenvolver pensamento pessimista sobre o futuro, como ingressar em Universidades, por exemplo. Nesse contexto, o Brasil deve aliar o desenvolvimento acadêmico com os esportes, como é feito nos Estados Unidos, a fim de proporcionar uma educação multidisciplinar, permitindo maior perspectiva na mudança de vida.        Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para mudar esse cenário e tornar o Brasil o país de todos. Logo, é preciso que o Governo Estadual aliado ao Ministério da Educação promovam melhorias no sistema público de ensino, por meio de construções de quadras poliesportivas, na admissão de professores especialistas em educação física e de investimentos nos estudantes que obtiverem os melhores desempenhos durante os anos letivos e que sonham com a carreira de jogador. É imprescindível, também, que as instituições de ensino disponham de palestras para os pais e responsáveis, com propósito de mudança no pensamento atrasado e, assim, transparecer outros caminhos para melhora de vida.