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Enviada em: 24/07/2018

Entre os anos de 1930 e 1940, década da ditadura de Getúlio Vargas, foram desenvolvidos os primeiros programas sociais para o esporte como ferramenta de inclusão social. Desse mesmo modo, em pleno o século XXI, é indubitável que o esporte é um dos principais canais de inclusão social. Assim a prática esportiva tem contribuído para que os jovens não entrem para a criminalidade, reduzindo, assim, o seu tempo de ócio. Entretanto, as políticas sociais ligadas a prática de esportes não tem longo prazo de duração.    Em primeiro plano, as atividades desportivas exercem importante funcionalidade de inserção social. Visto que a desigualdade social é uma das mazelas que afligem a população brasileira, o desenvolvimento de políticas públicas desportivas em conjunto com a escola, proporcionam aos jovens, condições de lazer, bem-estar físico e emocional,e também, reduz a possibilidade de acesso ao mundo do crime.       Por outro lado, questiona-se a efetividade desses programas, uma vez que não tem continuidade. Tal efetividade se depara com barreiras como falta de estrutura nas escolas, administração pública ineficaz ou corte de verbas. Nesse sentido, por exemplo,  o fim do programa Segundo Tempo, instituído pelo governo Lula em 2003 e foi tendo fim no ano de 2010.       Torna-se evidente, portanto, que a inclusão social é uma característica intrínseca  das atividades esportivas. Diante disso, o Ministério dos Esportes em parceria com as escolas, devem promover projetos que permitam o acesso das comunidades marginalizadas aos programas sociais, pulverizando os programas a essas comunidades, para que assim, o Brasil do futuro seja menos desigual.