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Enviada em: 17/07/2018

O esporte como agente de transformação       A prática esportiva tem sido, ao longo dos anos, ferramenta promotora de igualdade social em todo o mundo, graças à seu caráter democrático e acessível. Apesar disso, países com grandes recursos humanos, como o Brasil, fracassam em explorar todo o potencial do esporte como uma ferramenta de inclusão social, seja pela insuficiência de investimentos estatais, seja pela desvalorização dos desportos pela sociedade.    Indubitavelmente, os recursos alocados para o esporte brasileiro mostram-se inadequados, contribuindo para a problemática. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado fomentar a prática esportiva em território nacional. Seguindo esse excerto, o aparelho estatal deve mudar o cenário atual e estabelecer em todo o país condições infraestruturais para a prática esportiva. Com isso, espera-se a potencialização do caráter inclusivo dos desportos.      Outrossim, a não-consciência dos benefícios holísticos que o esporte pode promover no país, ocasiona sua desvalorização. Quando o futebol foi trazido para o Brasil, sua prática era restrita às elites, mas com o tempo, as camadas populares galgaram seu espaço tornando aquele o esporte nacional. Além de convergir, como no caso citado, diferentes classes sociais para a mesma prática, os desportos diminuem índices de criminalidade ao promover valores como a coletividade e a tolerância. Dessa forma, é imprescindível o reconhecimento da importância do esporte para uma sociedade mais justa e igualitária.     Em suma, medidas que visem explorar todo o potencial dos esportes devem ser aplicadas. Assim, o governo e a sociedade, em conjunto, devem promover eventos esportivos escolares nos municípios, contemplando a pluralidade e a variedade dos desportos, a fim de fomentar a prática esportiva fazendo o Brasil beneficiar-se de suas amplas consequências inclusivas.