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Enviada em: 24/07/2018

Na Grécia Antiga o esporte era uma ferramenta de formação cultural e ética para um indivíduo e uma prática ideal para alcançar o equilíbrio entre corpo e mente. Todavia, hodiernamente o esporte continua exercendo esses papéis e, ainda, funciona como um mecanismo de superação de barreiras e inclusão social. Sob essa ética, é preciso analisar-se o contexto e romper com obstáculos que impedem que o esporte seja um direito efetivo, como a falta de investimetos.     A priori, é notável o papel de protetor social que as atividades esportivas assumem nas comunidades. Nesse âmbito, preenche o tempo ocioso de jovens e crianças que estão vulneráveis aos riscos sociais, como a violência e os vícios, promovendo a inclusão de meninos e meninas de baixa renda. Além disso, sob as bases da disciplina e da coletividade, o esporte agrega valores que contribuem para a formação de cidadãos éticos. Sendo assim, garantir a prática dessas atividades ajuda a superar grandes problemas do país, como as desigualdades socioeconômicas e os altos índices de criminalidade.     Ademais, a Constituição Federal de 1988 determina que é dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, o que não ocorre de fato. Nesse sentido, a precariedade de investimentos nesse setor é um dos principais problemas enfrentados pelos complexos esportivos e escolas. Dessa maneira, sem infraestrutura e equipamentos adequados, não é possível contemplar os benefícios do esporte. Diante dessa lógica, indo de encontro às ideias do jornalista Gilberto Dimenstein, no seu aclamado livro "O cidadão de papel", nossos direitos configuram-se tão somente impressos, o que precisa ser revisto.     Nessa perspectiva, é preciso medidas que garantam esse direito social. Dessa forma, a Receita Federal deve disponibilizar maiores recursos para que o Ministério do Esporte aprimore os complexos esportivos e crie quadras poliesportivas nas comunidades ainda não contempladas, além de efetuar a manutenção desses projetos, a fim e garantir um melhor acesso da população. Ainda, é fundamental que o Governo Federal, juntamente com o Congresso Nacional, criem leis que determinem incetivos fiscais para empresas que patrocinarem ONG's com programas socioesportivos, de modo a ampliar o número de beneficiados. Com essa medidas, será possível formar cidadãos verdadeiramente éticos.