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Enviada em: 08/08/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Ao se pensar a respeito de esporte como inclusão social no Brasil, é possível afirmar que não é uma invenção atual. A problemática permanece ligada à realidade do país, seja pela falta de investimentos, acompanhado do baixo incentivo à prática. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências de tal conduta para a sociedade.              Torna-se incontestável que a questão constitucional esteja entre as causas do problema. Segundo filósofo grego Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, pouco dinheiro é investido nessa causa, limitando essa harmonia, a exemplo, haja vista que, análises do blog jornalistico G1, apontam que os gastos em penitenciárias equivalem 10 vezes mais a uma criança no esporte, portanto, é irrefutável que se precisa de maior atenção na compra de materiais esportivos, professores capacitados e projetos comunitários.         Destarte, não apenas o baixo investimento, como também a falta de incentivo para os esportes, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar. Acompanhando essa linha de pensamento, observa-se que, a lutadora Rafaela Silva é um exemplo de superação, que com o auxílio do esporte conseguiu melhorar a condição de vida de seus familiares e sair de uma situação miserável. A vista disso, é indispensável disseminar à população como o esporte pode mudar a vida da sociedade.         Em suma, fica claro que, ainda há entraves para assegurar a construção de um mundo melhor. Destarte, é imprescindível que a Receita Federal destine maiores investimentos ao preparo de escolas comunitárias, comprando materiais novos e também disponibilizando aulas de mobilidades variadas, viabilizando a qualidade de ensino dos esportes. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e, essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir a sociedade civil, como familiares, estudantes, mídia, jornais e revistas, divulgando as atividades existentes, e os possíveis retornos de tais, para assim, aguçar o interesse da população pelos esportes, pois assim, como alegou Lao Tsé, grandes atos são feitos de pequenas atitudes.