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Enviada em: 16/08/2018

O filósofo Sócrates, na Grécia antiga, afirmava que "As duas grandes habilidades necessárias ao desenvolvimento e à formação do ser humano são a arte e o esporte". Analisando o pensamento e relacionando à realidade da educação no Brasil, é possível ver com nitidez que os conceitos educacionais no cenário hodierno estão deturpados, visto que o ensino de qualidade e a inclusão social(seja por meio do esporte ou não) é destinada para a camada privilegiada da sociedade.  É importante pontuar de início, que "É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um" de acordo com o Art. 217 da Constituição Federal do Brasil. No entanto, por falta de investimento governamental, está cada dia mais difícil viver do esporte e até mesmo para representar o país em campeonatos internacionais, tendo em vista que o Programa Bolsa Atleta é inferior a um salário mínimo na categoria atleta base e estudantil, deste modo, tornando-se insuficiente.  É fundamental pontuar, ainda, que a prática desportiva é essencial para inclusão de deficientes em todos âmbitos sociais, assim, eliminando o estigma de que o portador de deficiência não pode praticar esportes. Outrossim, o desporto é uma maneira de tirar os jovens do "mundo das drogas", os influenciando por meio de projetos sociais. Entretanto, os programas sociais são diminutos comparados com a quantidade de pessoas que precisam de tal auxílio.  Em suma, medidas são necessárias para elucidar o impasse. Faz-se necessário, então, que o Ministério do Esporte reformule seu Programa Bolsa Atleta para que ele seja efetivado de maneira que supra a necessidade da população e também, não menos importante, a Mídia juntamente ao ME deve disseminar propagandas de incentivo ao esporte, com o intuito de extinguir a segregação social e incluir a sociedade em um único plano. Desta maneira, garantindo o Princípio da Isonomia em que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.