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Enviada em: 06/09/2018

De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, o fato social é um grande influenciador do determinismo humano. Nesse sentido, o esporte desempenha um papel fundamental para a inclusão social. Entretanto, é cristalino que, no Brasil, esse aspecto positivo é defasado em consequência do baixo investimento.        Em primeira análise tem-se que, com país emergente, o Estado brasileiro é marcado pelo abismo da desigualdade entre classes. Em decorrência disso, a prática esportiva torna-se uma oportunidade de ascensão social e financeira. Prova disso é o atleta Neymar, hoje um dos jogadores mais bem pagos do mundo e que veio da periferia brasileira.              Contudo, apesar de promissora, a carreira esportiva no país traz consigo vários desafios para os atletas. Em decorrência de sua desvalorização, a falta de investimentos muitas vezes causa o abandono dos treinos, uma vez que os esportistas, sem incentivos financeiros, acabam não tendo renda suficiente para se sustentar e participar das competições.        Além disso, o baixo incentivo no esporte de base praticado nas escolas também interfere negativamente no desporto nacional, já que poucas escolas públicas possuem infraestrutura adequada e incentivam a prática esportiva nos jovens cidadãos.        Dito isso, conclui-se que para que o esporte brasileiro cresça, é necessário um esforço coletivo. Dessa maneira, cabe aos gestores das ONG's e empresas privadas o incentivo e patrocínio, respectivamente, de atletas nacionais. Ademais, é benquista a injeção financeira pelos municípios e estados em infraestrutura nas escolas públicas, construindo e equipando quadras poliesportivas. Finalmente, é indispensável a criação de um bolsa atleta eficiente pelo Governo Estadual, a fim de que os esportistas usufruam de apoio financeiro. Feito isso, há esperança de melhorar a qualidade do esporte nacional e que, de fato, sirva como ferramenta de inclusão social no Brasil.