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Enviada em: 30/09/2018

Muito tem se discutido sobre a questão do esporte como uma importante ferramenta de inclusão social, pois é um assunto o qual é de suma importância no Brasil, uma vez que se trata de um meio fundamental para a  formação ética de um indivíduo, além disso por ter um papel socializador que contribui para a socialização de jovens cidadãos na sociedade. Nesse contexto, a problemática representa um cenário desafiador no território nacional, seja pela insuficiência de leis que não garantem a introdução do esporte como essencial para o país, seja pelo pensamento retrógrado da população em não ver que as práticas esportivas são transformadores sociais.       Em primeira análise, convém ressaltar que embora a Constituição Brasileira de 1988 preveja o dever do Estado em estimular práticas desportivas formais e não-formais como direito de cada cidadão, o que se observa é que isso não é efetivado muito menos efetuado. Diante disso, tal fato é evidenciado pelos baixos investimentos na grade esportista, por exemplo na escassez de centros desportistas, somado a isso a falta de recursos destinados a esse setor reflete-se de maneira direta para a vulnerabilidade social de diversas pessoas, principalmente aquelas de camadas mais baixas, situadas nas comunidades carentes, tornando-as suscetíveis à entrada desses no mundo do crime. Portanto, a insuficiência de leis acaba contribuindo para que essa vicissitude permaneça constante no âmbito nacional.       Outro aspecto relevante é que no passado a Grécia Antiga foi uma importante instrumento de valorização do esporte, sendo responsável pela integração de indivíduos por intermédio de tal atividade, no entanto com o passar dos séculos o prestígio de atividades práticas realizadas na Grécia foi deixado de lado, visto que na contemporaneidade a população não dá credibilidade ao esporte, posto que pensam é uma atividade destinada à pessoas ociosas. Logo, de acordo com uma pesquisa feita pelo Jornal O Global em 2016, cerca de 25,8% das pessoas acham o desporte desnecessário, corroborando desse modo, para a desvalorização do esporte no Brasil.       Torna-se evidente, destarte que medidas são necessárias para a resolução do impasse como: o Ministério do Esporte junto com empresas privadas darem incentivo e patrocínios para a construção de centros esportivos nos estados com o objetivo de combater a insuficiência de leis que atrasa o desenvolvimento de atletas e assim a introdução de jovens nas práticas esportivas serem efetivadas. Ademais, os meios de comunicação em massa aliado com o Estado divulgarem por meio de sites a devida importância que o esporte tem e seu caráter transformador para a superação de barreiras com o intuito de se obter uma mudança no pensamento social e enfim, acabar com o pensamento retrógrado.