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Enviada em: 07/10/2018

A criação dos Jogos Olímpicos, na Grécia Antiga, teve como intuito a unificação da pólis. Observa-se, portanto, que a prática de esportes, no Brasil, tem repercutido similarmente a isso, devido ao seu uso como ferramenta de inclusão social, não só no combate às mazelas sociais, mas também ajudar na inclusão de jovens com deficiência física.      Em primeiro plano, é válido enfatizar o papel do esporte no combate às mazelas sociais. Uma vez que pobreza e criminalidade assolam o país, propiciando cada vez mais a inserção de jovens e crianças nesse meio. É notório, contudo, que a prática desportiva tem auxiliado e propiciado novas oportunidades para estes que encontram-se em situação vulnerável. Tem-se como exemplo disso, Bianca Araújo, jogadora de basquete feminino, que conviveu com esses entraves e os superou com a ajuda do esporte.   Deve-se abordar ainda, que essa prática contribui no respeito às diferenças para com os deficientes físicos. Entretanto, o que se percebe é a enorme invisibilidade sofrida pelos mesmos, posto que, geralmente, são considerados como incapazes, enfrentando barreiras no seu convívio social. Porém, diante de uma pesquisa feita pela British Paralympic Association (BPA), indicou que os Jogos Paralímpicos tiveram grande efeito sobre as crianças, sete entre dez mudaram a forma como enxergavam os deficientes.    Evidencia-se, portanto, que o esporte tem grande importância como ferramenta de inclusão. Logo, cabe ao Ministério de educação, em parceria com o Ministério do Esporte, criar programas, nas escolas, que reúnam práticas desportivas com projetos educacionais. Essas atividades deverão contar com profissionais e equipamentos adequados, que serão disponibilizados pelos referidos órgãos.  Dessa forma, tal propósito poderá ser iniciado ainda em fase escolar. Com essas ações, se terá um melhor resultado na tentativa de inserção dos indivíduos com auxílio do esporte.