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Enviada em: 11/10/2018

Não há dúvida de que programas sociais ligados à prática de esporte tem sido ferramentas de inclusão social no Brasil. Em comunidades carentes, principalmente, o esporte impede que crianças e adolescentes recorram à criminalidade. Nesse prisma, cabe analisar os aspectos sociais que envolvem essa questão no país.   Dentre os fundamentos do esporte pode-se citar a disciplina, o respeito as regras e a interação; ideais que contribuem para a formação do sujeito social. Além da promoção da saúde física e psicológica apresentada através da alteridade e do autoconhecimento. Projetos já existentes como o Segundo Tempo, o Projovem e a Central Única das Favelas (CUFA) que levam atividades esportivas e culturais a crianças de baixa renda já apresentam ótimos resultados e depoimentos de superação.  Em contrapartida os benefícios não alcançam todos os lugares necessários, são casos isolados os de comunidades onde há ascensão social, intelectual e pessoal em função do esporte e a maioria das crianças e adolescentes sem recursos ainda passam muito tempo nas ruas, dedicadas ao ócio, consequentemente aprendendo coisas negativas ou se envolvendo com o tráfico de drogas, seduzidas pela possibilidade de uma vida financeira farta.   Portanto, faz-se necessária a ampliação de projetos de inclusão que usem o esporte como ferramenta a fim de mudar tal quadro, seja através de ONG’s ou aliando o poder público a iniciativa privada para a melhoria da sociedade, tais como escola de futebol e academias de artes marciais em complexos e aglomerados habitacionais onde o recurso é escasso. Em outro viés é benéfico também que haja mais academias ao ar livre e aulas coletivas de exercício aeróbico em prol da saúde, do lazer e do bem-estar da população em geral.