Enviada em: 10/04/2017

Brasil país do futebol. Por que não ser, também, o país do vôlei, do tênis, do basquete e de tantos outros esportes que além de maior visibilidade para o país, podem gerar melhorias na qualidade de vida de grande parte da população? Deve-se portanto, ampliar a atuação do esporte no Brasil, levando sempre em consideração seu importante papel na inclusão social.   É fácil perceber a grande quantidade de meninos vindos de comunidades brasileiras pobres se destacando no futebol e alcançando condições de vida que seriam praticamente impossíveis sem ele. Porém, como foi dito, esses são em sua maioria meninos, o que revela a carência de estímulos e oportunidades que as meninas recebem. Há, então, a necessidade de trabalhar com a inclusão de gênero no esporte, o que trará melhorias não só no meio esportista mas no convívio social em geral.    Além dessa situação, é notória através das Paralimíadas, a atuação do esporte na vida dos deficientes físicos. Já que, por meio dele, eles passam a ser vistos com olhares de admiração e respeito, muito diferente daqueles enfrentados no dia a dia de suas vidas. Nota-se, ainda, a eficácia do esporte na superação de tantas barreiras vivenciadas por essas pessoas, como a barreira da inclusão social em diferentes grupos sociais por serem alvo de preconceito e discriminação. No entanto, esses indivíduos, também, recebem pouco estímulo e auxílio.     Portanto, como foi visto, o esporte é uma excelente ferramenta de inclusão e deve ser mais ampliado no Brasil. Para tanto, é importante tornar mais dinâmica e ampla as aulas de educação física nas escolas, para que a participação de meninos e meninas, com ou sem deficiências físicas seja igualitária. Além disso, as prefeituras devem proporcionar às crianças, jovens e adultos a oportunidade de praticar esportes de graça, além de projetos que deem destaque aqueles que mais se interessam. E por fim, o Estado deve investir em mais modalidades esportistas, para que o país mostre que seu potencial não se resume ao futebol.