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Enviada em: 07/05/2017

A prática esportiva, além de ser benéfica à saúde física do homem, é um importante meio de inclusão social; não só pelo seu víeis econômico, mas por dar bases sólidas para construção do cidadão. Smith diz que para uma nação florescer é preciso que grande parte de seu povo esteja bem. Todavia, embora seja direito garantido na Constituição Federal, esse meio de propulsão é marcado, no Brasil, pela restrição de acesso devido à precariedade de incentivo.         Quando Durkein afirma: “a construção do cidadão é a assimilação pelo indivíduo de normas e princípios”, faz-se necessário que o homem compreenda-se operante, norteador e qualificador do seu meio. Nesse sentido, o esporte com suas rígidas normas e estimulador de respeito e de espírito colaborativo, torna-se um inegável meio de inclusão social participativa, fortalecendo a inserção de valores, direitos e deveres. Além disso, atletas brasileiros saíram da condição de pobreza e tem o esporte como atividade econômica bem rentável.           Porém, o quadro de medalhas brasileiro nos resultados da Olímpiada Rio 2016 mostra a defasagem do desporto no país e que essa possibilidade de mobilidade social é rara. Dessas poucas, 68% foram conquistadas por atletas do PAAR, programa de incentivo ao esporte das Forças Armadas, as demais, por atletas que, muitos, declararam atravessar uma “via crucis” para alcançar o pódio. Assim, tais realidades só corroboram a insuficiência do incentivo ao esporte de forma ampla, mesmo diante de seus benefícios.           Diante disso, cabem ao Estado e a sociedade, portanto, criar ações a fim de expandir o esporte a todos, como preconiza a Constituição. A primeira ação deve ser feita pelo MEC, construindo centros poliesportivos em todas as escolas e qualificando profissionais em diversas áreas. A segunda, com a criação e manutenção de outros centros em áreas periféricas, através de parcerias entre grupos civis. Assim, a nação terá mais pessoas com participação social e econômica, florescerá e será feliz.