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Enviada em: 10/08/2017

A história do esporte é dividida em três períodos, o mais antigo vai até metade do século XIX onde as práticas esportivas eram consideradas úteis para a sobrevivência, pois ensinavam caças com arcos e flechas, praticavam corrida, natação, lutas e manuseio de espadas. Mas ao longo do tempo o esporte foi sofrendo algumas mudanças e atualmente luta para que seu papel na sociedade seja mais socioeducativo podendo garantir muitos benefícios a quem o utiliza. Nesse cenário, então, fazem-se necessárias melhores formas de anexar o esporte como uma forma de educação visto que, ele pode transformar vidas.      Recentemente, ocorreu no Brasil os Jogos Olímpicos, juntamente com investimentos gigantescos em segurança, transporte, infraestrutura e turismo que trouxeram para o país um legado admirável. Incisa nessa lógica, vários parques olímpicos estão sendo destinados a trabalhos sociais, usados para montar centros de esportes para crianças e jovens, além de dar bolsas de estudos e treinamentos para futuros atletas. Sem dúvida, após as olimpíadas a visão sobre esporte, no país, mudou.     Nesse viés, sabe-se que nas periferias das grandes cidades o número de crianças, vulneráveis a vários riscos, é enorme, mas felizmente existem pessoas que conseguem mudar essa realidade. Como é o caso do Mestre Manel que criou o grupo Acorda Capoeira na favela da Rocinha e outras comunidades. Seus alunos, além de gingar, aprendem a tocar instrumentos, falar outras línguas e já levaram a capoeira brasileira para Noruega, China e Itália. Outro exemplo é o do Fábio Leão, ex-traficante de drogas de uma facção do Rio de Janeiro, que na própria penitenciária que estava recebeu o convite de voltar a lutar e dar aulas de artes marciais teve, então, sua pena reduzida e hoje ajuda outros jovens através do esporte.     Então, sabe-se que a prática do esporte pode transformar vidas trazendo para o jovem independência, superação, satisfação, interesse e criatividade, além disso, promove valores éticos e morais. Portanto, o legado das Olimpíadas não deve acabar após os jogos, os parques devem continuar sendo utilizados com mais frequência. O Estado precisa investir em projetos sociais esportivos nas periferias e nas vilas olímpicas. O MEC deve enriquecer a grade das aulas de educação física nas escolas de todo o país. Ademais, quadras e campos precisam ser construídos nas praças das cidades para o esporte abranger toda a população. E, por fim, o povo deve exigir o esporte como forma de educação e acreditar que ele pode ajudar a mudar vidas.