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Enviada em: 15/09/2017

Na contemporaneidade, tem-se discutido acerca do esporte como instrumento de inclusão social. Dessa forma, percebe-se que a prática desportiva perpassa o âmbito do entretenimento. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados: o baixo reconhecimento do esporte na sociedade brasileira e investimentos limitados para a realização dessas atividades.   Em primeira análise, cabe pontuar que, no Brasil, a execução do esporte é encarada como um momento de lazer individual ou coletivo, visto que as atividades praticadas, em maioria, são de baixa performance. Por conseguinte, os valores sociais promovidos através dessa temática muitas vezes não são explorados devidamente de modo que torne-o uma possível forma de inclusão. Ademais, diversos projetos como o Segundo Tempo utilizam o esporte tanto quanto um meio de sociabilização de minorias marginalizadas.    Além disso, convém frisar que, de acordo com a Constituição Federal Brasileira, "é dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais". Porém, os benefícios não alcançam todos os lugares necessários. Como resultado, muitas comunidades possuem crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, consequentemente encontram-se nas ruas em contato com o tráfico de drogas e outras atividades negativas.  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É imprescindível que o Ministério da Educação estimule a prática esportiva para contribuir na formação moral do indivíduo através da criação de competições escolares em nível nacional, no intuito de tornar o esporte não apenas uma forma de lazer, mas também um meio de superação de barreiras sociais, econômicas e culturais. Também, é essencial que o Governo Federal amplie os projetos que usam o esporte como ferramente de inclusão, tendo em vista o resgate de jovens e crianças em vulnerabilidade social, a fim de oferecê-los maiores oportunidades para a vida.