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Enviada em: 01/08/2017

No que se refere ao esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil, é indiscutível que ele transforma a vida de milhares de pessoas diariamente. Isso pode ser evidenciado não só pelo grandioso legado deixado pelos Jogos Olímpicos de 2016, como também pelo expressivo número de indivíduos que são beneficiados por essa prática.    No ano anterior, as Olimpíadas ocorridas no Rio de Janeiro representaram um marco histórico para o país, na medida em que desencadearam uma série de mudanças imprescindíveis, tanto no âmbito social, como no de infraestrutura e segurança. Tais melhorias impulsionaram e estimularam a prática esportiva no Brasil, contribuindo para a inserção de diversas crianças e adolescentes de comunidades carentes nessas atividades.    Nesse sentido, milhares de jovens com deficiência ou em situações de extrema pobreza têm a oportunidade de se integrarem de forma efetiva na sociedade, tornando-se cidadãos melhores, encontrando no esporte um propósito ou uma forma de distração e lazer, e consequentemente, melhorando sua qualidade de vida. Como exemplo de superação, pode-se citar o caso de Rafaela Silva, que apesar de ter crescido na periferia, por meio do Judô, conseguiu vencer suas dificuldades e se tornou medalhista olímpica.    Medidas, portanto, devem ser tomadas a fim de que o esporte se torne mais difundido e acessível a todos. Segundo Immanuel Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Sendo assim, o Governo Federal em parceria com o MEC, deve organizar projetos nas escolas, que incluam a criação de "Semanas Esportivas", em que os jovens terão oportunidade de participar de palestras, aulas e debates que alertem para a importância dessas atividades, outrossim, olimpíadas escolares  de várias modalidades esportivas devem ser realizadas, no qual os primeiros colocados poderão ter a chance de participar de torneios nacionais.