Materiais:
Enviada em: 07/08/2017

O Brasil é uma nação marcada pelas desigualdades sociais. A prática esportiva tem como intuito, além de uma melhora na saúde física e mental, a inclusão social. No entanto, a falta de acesso democrático ao esporte e o menosprezo por conta da não exigência de formação intelectual são transformações as quais essa situação requer.     Em primeiro lugar, é importante constatar que a ausência de espaços públicos e gratuitos para o acesso da população que não pode arcar com os altos custos dos clubes privados, dificulta a equalização do acesso ao esporte. Analogicamente, a precariedade nas condições de treinamento e a falta de patrocínio faz com que o jovem perca o estímulo de continuar nesse caminho. Assim, a nação verde e amarela perde a oportunidade do surgimento de novos grandes atletas como, por exemplo, Ronaldo "fenômeno" e da judoca Rafaela Silva.     Além disso, as aulas de educação física nas escolas, atualmente, não recebem a mesma importância que as demais disciplinas e são tratadas, muitas vezes, como atividades extracurriculares. Consequentemente, cria-se uma visão latente, por parte da sociedade, de considerar as práticas esportivas apenas como lazer e diversão. Logo, o caráter inclusivo vai sendo desconsiderado.       Diante dessas circunstâncias com vetores tão diversos, é necessário que a escola e mídia trabalhem juntas para poder mostrar os benefícios do esporte na vida de uma pessoa, através de propagandas e a contratação de profissionais qualificados para mostrar que um corpo saudável ajuda na sustentação da atividade intelectual. Ademais, é essencial o desenvolvimento de espaços públicos por parte do governo, para que, desde cedo, as crianças adquiram hábito e passem a se interessar por esportes. Dessa forma, o brasil se tornaria um país menos desigual e mais inclusivo.