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Enviada em: 10/08/2017

Immanuel Kant, um grande filósofo, afirmava que o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Portanto, é indiscutível que a educação, junto com o esporte, são grandes responsáveis pela inclusão social de pessoas mais carentes, impedindo que as recorram à criminalidade, mas para tal, necessita de investimentos, que em muitos casos, são inexistentes.     Em um país marcado pela desigualdade social, o esporte surge como uma possibilidade de ascensão e, consequentemente, de inclusão das minorias na sociedade. Prova disso é a judoca Rafaela Silva, campeã olímpica que teve sua infância marcada pelas dificuldades enfrentadas em  na favela de Cidade de Deus.       Nesse sentido, para que mais crianças possam ter o mesmo êxito que Rafaela Silva, há de se ter projeto voltados para comunidades carentes, como Segundo Tempo, Projovem e Central Única das Favelas (CUFA), levando atividades esportivas e culturais para os jovens, contribuindo para sua formação ética e moral, evitando assim, a entrada de muitos para o tráfico. Entretanto, em muitos locais não há verba suficiente para que tal feito pode ser realizado, tornando assim mais difícil a inclusão dessa população e, assim sendo, deixando crianças e adolescentes à mercê da violência e do tráfico.    Diante do apresentado, cabe as esferas municipais e estaduais investirem em projetos relacionados ao esporte e na sua formação social no indivíduo, como na criação de escolas de futebol e academia de artes marciais em comunidades carentes. Outrossim, é imprescindível que o Governo, de forma de incentivar a criação de futuros atletas, contribuir com programas sociais, como Bolsa-Atleta, mudando o panorama em que nós vivemos, tornando a sociedade brasileira mais justa e menos violenta por meio do esporte.