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Enviada em: 14/08/2017

Após os jogos olímpicos de 2016, sediados no Brasil, muito se tem discutido sobre os seus legados. Há aqueles que acreditam que as maiores heranças deixadas por esse evento são as melhorias em infraestrutura, segurança e transporte. Entretanto, em uma análise mais aprofundada da situação, é possível denotar que os jogos trouxeram um importante legado socioeducacional  para o país, pois reafirmaram o poder do esporte como uma ferramenta, que apesar de ser pouco valorizada pelo governo, tem grande poder de inclusão social.  Adiante, é sabido que, o esporte tem a capacidade de formar e consolidar valores, pois durante a prática do desporto os indivíduos são estimulados a trabalharem em equipe, seguir regras, superar limites e desenvolverem relações socioafetivas. Dessa forma, os participantes de atividades físicas desenvolvem valores que favorecem a sociabilidade de indivíduos de diferentes classes, religiões, gêneros, entre tantas outras diferenças presentes na sociedade.  Ademais, vale destacar que segundo dados de diversos programas sociais que utilizam o esporte como método de inclusão, o caráter disciplinar do desporto contribui significativamente para a queda dos índices de evasão escolar. Assim sendo, a implementação de atividades esportivas em escolas e comunidades pode ser utilizado como importante ferramenta para afastar jovens da violência e do uso de drogas, além de estimularem uma reflexão crítica sobre a sociedade em que vivem.  Torna-se evidente portanto, que o estado deve reavaliar a importância do esporte como instrumento de inserção social pra a sociedade brasileira. Á vista disso, é necessário que o ministério do esporte aumente o investimento em programas sociais que visem educar através da prática do desporto, além disso, é necessário que o ministério da educação reforce o papel da educação física como disciplina obrigatória nas escolas. Faz-se necessário também, que o governo invista em infraestruturas para a prática de atividades poliesportivas.