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Enviada em: 17/08/2017

Mudança social e cidadania     Nas Olimpíadas de 2016, a história de vida de Rafaela Silva, a qual conquistou medalha de ouro, ganhou destaque. A prática de judô a auxiliou a superar as dificuldades impostas a ela, mulher negra e oriunda de comunidade carente. Muitos atletas possuem trajetórias semelhantes a essa. Dessa forma, o esporte destaca-se como meio de mudança social e formação da cidadania.      Em primeira análise, observam-se benefícios à saúde e o aprendizado de valores importante à sociedade nos praticantes dessas atividades. A disciplina, o respeito ao próximo, o autocontrole a determinação configuram qualidades desenvolvidas pelos indivíduos e problemas como a obesidade e doenças relacionadas a ela. Além disso, portadores de deficiência, os quais encontram-se excluídos muitas vezes, têm sua autoestima e capacidade de realização devolvidas pelo esporte. Assim, há impactos positivos em aspectos físicos e mentais e formação moral.     Ademais, tais práticas estão associadas ao acesso à educação e a mais oportunidades. O Brasil possui grande desigualdade e concentração de riquezas, todavia o esporte aumenta a mobilidade social ao oferecer caminhos alternativos. Em locais dominados pela criminalidade, os jovens ociosos são mais facilmente aliciados à ocupações ilegais, porém algumas organizações, ao levar academias esportivas a essas áreas, transformam as suas rotinas, estimulando a cidadania. Entretanto, o governo mostra-se alheio perante tais atitudes.     É imprescindível, portanto, estimular as atividades esportivas a fim de impor alterações ao corpo social. O Ministério da Educação deve implantar em escolas programas de ensino esportivo inclusivo, investindo em equipamentos e professores. As ONGs podem ampliar seus trabalhos a mais comunidades carentes para garantir mais adesão de crianças e adolescentes. Dessa maneira, o futuro será mais saudável e igualitário.