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Enviada em: 19/08/2017

O Brasil é conhecido por ser um país do esporte, mas também, por haver um abismo entre as classes. Assim, o esporte se torna uma ferramenta essencial em prol da inclusão social de jovens em situações de vulnerabilidades sociais.   É importante expor que a desigualdade é o principal motivo dessa segregação social. Deste modo, inúmeras pessoas são marginalizadas e conseguem no esporte a chance de melhorar suas qualidades de vidas. A judoca Rafaela Silva, é um exemplo, mulher negra e moradora da comunidade Cidade de Deus, através do judô conseguiu superar os desafios e conquistou o primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas Rio 2016. No entanto, só teve essa oportunidade por meio da Bolsa Pódio, recebida pelo Ministério do Esporte, deixando evidente, que, o investimento no esporte é o caminho para a ascensão e conquistas.    Dessa maneira, o esporte promove fundamentos de disciplina, respeito, responsabilidade e socialização, características essas, que contribuem para o desenvolvimento do indivíduo social. Entretanto, Isaac Newton já dizia que “construímos muros demais e pontes de menos” isto é, mesmo sabendo da influência modificadora que o esporte representa, ainda há obstáculos como a falta de infraestrutura e investimentos, que impedem o uso do mesmo, de forma efetiva, na integração dos mais pobres.     Portanto, medidas são necessárias para solucionar essa problemática. Dessa forma, cabe ao Governo juntamente com o Ministério do Esporte investir nos atletas de baixa renda, por meio de auxílio financeiro e da criação de centros esportivos nas comunidades. Além disso, tornar obrigatório a prática de atividades esportivas nas escolas. Por fim, é imprescindível que as ONGs, voluntariamente, ofereçam aulas de diversas modalidades esportivas para esses indivíduos. Somente assim, promoveremos a inclusão social por meio do esporte na vida dos nossos jovens.