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Enviada em: 26/08/2017

O filme "Mais forte que o mundo" retrata a história do lutador José Aldo, o qual vivenciou uma infância miserável no interior de Manaus e, através do esporte, tornou-se um dos mais importantes atletas brasileiros da atualidade. Bem como no cinema, na vida real é inegável o importantíssimo papel do esporte como ferramenta de inclusão social. No entanto, devido ao precário investimento governamental e a insuficiente participação das pessoas com necessidades especiais, essa relevante ferramenta não é plenamente utilizada em prol da inclusão.      A princípio, os investimentos governamentais são pouquíssimos direcionados às atividades esportivas. Um bom exemplo disso é a situação das escolas, principalmente as de ensino público, as quais, na maioria das vezes, não detém ambientes direcionados à prática esportiva, como quadras e piscinas, por exemplo. Ademais, as que possuem esses ambientes, esses apresentam péssima infraestrutura. Tal conjuntura é um considerável entrave aos jovens que sonham em seguir carreira no esporte. Afinal, sem condições de treinamento, é improvável o desenvolvimento juvenil em qualquer modalidade.      Além disso, a baixa participação de deficientes no esporte é outro obstáculo frente a inclusão, visto que a falta de planejamento dos espaços limitam a participação dessa parcela. Dentro dessa lógica, faz-se necessário que as prefeituras, com apoio da sociedade civil organizada, promovam adaptações aos ambientes destinados às práticas esportivas, a fim de propiciar a participação conjunta de deficientes e não-deficientes Essa atitude seria o primeiro passo a caminho a inclusão.      Ampliar tanto os investimentos governamentais ao esporte, quanto a participação de deficientes nele são, portanto, caminhos a serem trilhados rumo a inclusão social. Para tanto, além da medida anteriormente citada, o Ministério da Educação, como apoio de Instituições Privadas, deve destinar mais verba, direcionada ao esporte, às escolas, visando a criação de projetos que utilizem, verdadeiramente, o esporte como ferramenta de inclusão, como o Projeto Segundo Tempo, por exemplo. Dessa maneira, diversos jovens que vivem em condições precárias  poderão transforma-se em futuros "Josés Aldos".