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Enviada em: 26/08/2017

É normal que, em um mundo capitalista, existam diferenças sociais. No Brasil, entretanto, essas diferenças são tão alarmantes que há uma clara segregação discriminatória entre as classes. Assim, por atuar tanto na formação ética, quanto em seu caráter socializador o esporte deve ser incentivado.  É pertinente considerar o papel do esporte na elevação moral da sociedade. Para Émile Durkheim, a consciência coletiva é capaz de coagir os indivíduos a agirem de acordo com as regras morais prevalecentes. Nesse sentido, durante a atividade física, imperam condutas de disciplina e perseverança que, devido ao poder do hábito, se tornam valores na vida do indivíduo. Dessa forma evidencia-se a coletivização de bons valores que vão de encontro a realidades, muitas vezes, violentas.   Além de valores, o desporto pode ser atuante no processo de integração social. A parcela significativa da população brasileira que vive à margem da sociedade é discriminada, pois, em alguns casos, há violência em comunidades carentes. O esporte por sua vez, implica cooperação, aprendizado mútuo e – consequentemente – um sentimento de comunidade. Desse modo, uma comunidade desportiva unida, ainda que pertencente a classes desprestigiadas, pode garantir melhor representatividade e diminuir os abismos existentes entre classes.  Faz-se evidente que o esporte possui tanto uma função didática quanto uma função inclusiva, por isso, deve ser, portanto, estimulado. Para isso, os governos municipais devem ampliar e revitalizar centros poliesportivos em diferentes pontos das cidades, garantindo a estrutura necessária ao desenvolvimento desportivo. Ademais, cabe ao Governo Federal, por meio da publicidade, criar uma campanha que convoque a sociedade civil a participar de ONGs que promovam o esporte em comunidades carentes, visando abranger diferentes classes sociais em prol da união.