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Enviada em: 03/09/2017

Na Grécia Antiga, o desenvolvimento de habilidades no esporte era uma forma de ascender socialmente para determinados grupos da época. Na sociedade atual, além de garantir uma boa saúde àqueles que o praticam, o esporte é um grande instrumento, se não o maior, de inclusão social e de transmissão de valores.        De acordo com o filósofo iluminista John Locke, defensor do empirismo, o ser humano é uma folha em branco, que serão preenchidas com virtudes boas ou ruins dependendo das atividades exercidas por ele. Diante disso, o esporte, que tem como alguns fundamentos o respeito, a disciplina e a interação entre pessoas, mostra-se imprescindível na formação do indivíduo social. Dessa forma, a prática constante dessas atividades desenvolve ainda mais essas habilidades éticas.      Além disso, pode-se afirmar que o desporto surge como uma ferramenta que possibilita, ou ao menos facilita, a inclusão também das camadas mais carentes da população. Uma prova disso é a judoca Rafaela Silva, medalhista nas Olimpíadas de 2016, que teve uma infância marcada pelas dificuldades econômicas enfrentadas na comunidade Cidade de Deus. Entretanto, nem todos têm a mesma sorte da atleta,  já que, em muitos locais, não há verba o suficiente para criar projetos como o Instituto Reação, do qual Rafaela foi revelada.       Diante dos fatos supracitados, mostra-se a importância que o esporte tem para a sociedade. Portanto, faz-se necessário a ampliação de projetos de inclusão que o use como ferramenta, como a criação de academias de artes marciais, escolas de futebol e aulas de natação, feitos pelas ONG's, além das já existentes. Em parceria, o Governo deve aumentar a verba destinada à ampliação desses projetos, para que a folha de Locke não seja preenchida com más virtudes.