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Enviada em: 10/09/2017

Desde 1500, no Brasil Colônia, os esportes eram praticados por índios e colonizadores em suas atividades cotidianas. Hodiernamente, sabe-se que ele auxilia no desenvolvimento e contribui para a formação ética e social das pessoas. É indubitável que, quando ligado a projetos sociais, este tem sido uma importante ferramenta de inclusão social no Brasil.       Segundo a lógica hipercapitalista do sociólogo Zygmunt Bauman, as relações sociais tornaram-se artificiais e fluidas. Na contemporaneidade, as pessoas são extremamente individualistas, entretanto, o esporte tem conseguido mudar essa realidade. Quando praticado em equipe, é posto em prática o coletivismo e a alteridade, igualando todos socialmente.             É de conhecimento geral que esse entretenimento exige ordem, disciplina e respeito, disseminando valores. Ao levar essa prática às áreas socialmente vulneráveis do país, crianças e adolescentes são impedidos de recorrer à criminalidade, tendo melhorias na saúde física e psicológica. Projetos já existentes, como o Projovem, o Segundo Tempo e a Central Unida da Favela, vêm dando certo e obtendo bons resultados. Apesar disso, os benefícios não chegam a todos os lugares carentes.       Diante do exposto, diversas medidas são necessárias para resolver o impasse. As escolas, em parceria com o Ministério da Educação, deve desenvolver atividades visando a inclusão social desde cedo. O Ministério dos Esportes deve disponibilizar verbas para as Secretarias de Esporte e Lazer das cidades para que sejam construídas quadras poliesportivas em comunidades carentes. Por fim, cabe aos projetos já existentes a proposta de ampliação, a fim de alcançar todas as áreas necessitadas. Com a união dessas medidas, a problemática apresentada poderá ser, gradativamente, minimizada.