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Enviada em: 12/09/2017

No enredo do filme "Um sonho impossível", temos a história de Michael: um rapaz órfão com sérios problemas de adaptação e comportamento, mas que com ajuda do seu treinador e a mãe de um amigo consegue através do esporte, transformar sua vida. Nessa perspectiva, o esporte surge como um instrumento de inclusão social, no qual pessoas carentes tem a oportunidade de superar obstáculos impostos pela desigualdade.     Primeiramente, é preciso levar em consideração o poder inovador do esporte. Dentre os seus fundamentos pode-se destacar a disciplina, o respeito as regras e a interação, ideais esses, que corroboram para a formação do sujeito social. Além da melhoria da saúde física e psicológica apresentada através da mudança e do autoconhecimento.  Projetos já existentes como o Segundo Tempo e a Central Única das Favelas (CUFA) que levam atividades esportivas e culturais a crianças de baixa renda já mostram ótimos resultados e declarações de superação.      Contudo, os benefícios não alcançam todos os lugares necessários, são pouco os casos de comunidades onde há ascensão social, intelectual e pessoal em função do esporte. Além disso, uma parcela sociedade colabora para manutenção da desigualdade ao não reconhecer os esforços feitos pelos atletas nas competições. Durante a olimpíada do Rio de Janeiro em 2016, a judoca Rafaela Silva declarou ter sofrido preconceito por possuir origem humilde antes de se tornar campeã olímpica.     Portanto, medidas são importantes para resolver o impasse. O ministério do esporte pode aumentar o número de programas sociais com finalidade de que mais crianças e jovens possam mudar suas realidades. Ademais, a sociedade deve incentivar os atletas nos eventos, independentemente dos resultados obtidos. A mídia como propagadora de informações pode criar propagandas que divulguem os projetos  e incentivem a participação dos cidadãos mais pobres.