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Enviada em: 16/09/2017

As Olimpíadas e Paraolimpíadas que ocorreram no Brasil em 2016, deixou um legado para a população, além de abrir os olhos da sociedade para uma visão mais ampla do que seja o esporte. Como ferramenta de inclusão social, as modalidades de jogos abriu portas para todos os tipos de pessoas, inclusive para os deficientes físicos. Nessa perspectiva, é fundamental analisar como o esporte pode promover mudanças no campo moral e ético de um indivíduo.                Esse cenário de inserir socialmente uma pessoa por meio do esporte é válido, já que nesse campo, o potencial para transmissão de valores e normas é grande. Exemplos como o de Rafaela Silva e Robson Conceição, ganhadores de medalhas olímpicas, que saíram da pobreza e ganharam qualidade de vida, é usado constantemente por aqueles que sonham com maiores oportunidades. As virtudes ensinadas nos jogos, como ordem, disciplina, paciência e perseverança não são alcançadas por todos, pois com a falta de incentivos governamentais, muitos jovens perdem a oportunidade de adentrar nesse mundo, quase sempre, por questões financeiras.               Além disso, observando as vantagens do esporte, é inquestionável o caráter de que ele é capaz de mudar o meio em que as pessoas vivem. A Visão Determinista do século xix, afirma que o homem é fruto do seu meio, sendo assim, quando o mundo dos jogos é inserido na vida dos jovens, muitos deles aprendem valores éticos e seguem caminhos corretos. Nas regiões mais pobres do Brasil, o acesso à criminalidade é visto por muitos um meio de ter uma vida financeira melhor, logo, jovens são atraídos por isso facilmente, já que as opções são poucas. Porém, se os colégios públicos tivessem a estrutura necessária para inserir essas pessoas no esporte, esse contexto, certamente, seria diferente.                     Fica claro, portanto, que o esporte pode ser um mecanismo para incluir socialmente várias pessoas, desse modo, esse meio deve ser facilitado. O Ministério do Esporte deve fornecer uma maior quantia de dinheiro para as escolas públicas, fazendo com que o acesso dos alunos seja possível, dando quadros poliesportivas e o material necessário para realização do maior número de jogos possíveis. ONG´s, juntamente com os educadores físicos, devem incentivar campeonatos entre times, sendo os jogadores estudantes ou não, assim, o acesso ao esporte será concebível para todos.